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Denise Steiner

Por DERMATOLOGIA Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A médica Denise Steiner é dermatologista, ex-presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia e doutora pela Unicamp

Cravos na pele: o que são e como tratá-los

Vamos entender de uma vez por todas o que são os cravinhos na pele

Por Denise Steiner
Atualizado em 24 abr 2023, 18h16 - Publicado em 1 set 2022, 08h01
cravos na pele
Descubra o que realmente funciona para livrar a pele dos cravos.  (Sam Lion/Pexels)
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O cravo é uma lesão que se forma no folículo pilossebaceo por excesso de produção de sebo e causa entupimento dos ósteos da pele. Na superfície cutânea, eles podem aparecer como pontos pretos ou amarelados. Os cravos podem ainda inflamar e virar espinhas, pústulas, nódulos e até abcessos.

Como os cravos se formam

A produção de sebo ocorre pela glândula sebácea sendo de dentro para fora, e a formação dos cravos ocorre mais na pele oleosa por conta de uma produção mais intensa. Ela é controlada pela produção hormonal, principalmente pelos andrógenos, que são hormônios produtores de testosterona. Na puberdade, tanto homens como mulheres começam a produzir esses hormônios que estimulam a formação de sebo pela glândula sebácea.

O rosto tem uma quantidade maior de glândulas sebáceas, principalmente na zona T da face. Vale dizer também que algumas doenças hormonais, como ovários policístico, hiperplasia da suprarrenal e também tumores, podem facilitar o aparecimento de cravos e espinhas. Além disso, alguns remédios e suplementos, como corticoides e whey protein, podem facilitar o aparecimento dos cravos ou comedões.

E como tratar os cravos?

O tratamento do excesso de cravos deve ser de dentro para fora, e não adianta esfoliar o rosto para diminuir a sua produção. Quando a pele fica machucada ou irritada, o problema fica ainda mais agravado pelo efeito rebote.

Os cremes a base de ácido retinóico, retinol e adapaleno, no entanto, podem diminuir a formação de cravos. Em determinadas situações, o médico pode tratar com medicações internas como a isotretinoína. 

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A limpeza diária deve ser suave, com sabonetes com ácido salicílico ou glicólico. Evite irritar a pele com esfoliações exageradas e use filtro solar adequado para peles oleosas. Já a limpeza de pele feita por profissionais habilitados, de forma suave, a cada 2 meses, é outro cuidado que pode ajudar a diminuir essa produção.

Probióticos específicos também podem auxiliar, assim como vitamina A e zinco, se ingeridos em doses corretas. A dieta deve evitar alimentos inflamatórios como leite, trigo, açúcar e privilegiar verduras verdes. Os suplementos da proteína do leite, como whey protein, assim como suplementos de vitamina B, devem ser evitados.

 

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