A ingestão de colágeno em pó para melhoria da flacidez cutânea não deve ser encarada nem como mito nem como milagre. Alguns anos atrás houve a onda de ingerir, que depois saiu de moda com a pecha de não servir para nada. No entanto, o que precisa ser esclarecido é que aquele tipo de colágeno era a molécula inteira que, por ser muito grande, não era bem absorvida e acabava tendo influência zero na saúde da pele.
Hoje, graças a novas tecnologias, os produtos têm o colágeno hidrolisado, que são os peptídeos do colágeno. Isso significa que, em vez da molécula completa, nós estamos falando dos aminoácidos (peptídeos) do colágeno. Sendo assim, quando falamos de colágeno hidrolisado, estamos falando do colágeno partido, que tem absorção completa no intestino humano. Então, como ponto de partida, temos que distinguir entre colágeno inteiro e colágeno em pedacinhos.
Os peptídeos (pedacinhos) de colágeno são bem absorvidos pelo intestino, circulam na corrente sanguínea e atingem a pele quase na sua totalidade. Uma vez na pele, eles estimulam a formação de maior quantidade de fibras dessa proteína.
O que é colágeno?
O colágeno é a proteína mais importante do corpo humano, participando de muitos tecidos do organismo humano, como ossos, pele, vasos sanguíneos, entre outros. Na pele, é responsável pela tonicidade da cútis. Quanto menos colágeno, mais flácida a pele. Além disso, as paredes dos vasos garantem a melhor oxigenação dos tecidos.
Quando os vasos sanguíneos da pele estão flácidos e complacentes, podem arrebentar com maior facilidade, denotando aquelas manchas arroxeadas chamadas de melanoses senis. O colágeno é produzido na pele pelos fibroblastos de forma contínua. Por volta dos 30 anos, ele começa a ser produzido em menor quantidade. Além disso, com o envelhecimento, também tem pior qualidade. Sendo assim, o aspecto da pele flácida fica enrugado e manchado, conforme vai avançando a idade cronológica.
A vantagem da suplementação
O uso da suplementação de colágeno hidrolisado deve ser encarado como alimento com propriedades especiais. Sendo assim, a ingestão de colágeno não é um mito e também não é um milagre. Ela é importante para prevenir a flacidez e manter a qualidade da pele.
Já vimos que, com o passar do tempo, o colágeno natural vai diminuindo, mas essa não é a única condição que se beneficia da suplementação dessa proteína. As pessoas com alimentação deficiente, desnutridas, outras com doenças como câncer e diabetes, além de doenças genéticas, também podem ser beneficiadas com essa suplementação.
O uso do colágeno como suplemento é quase obrigatório após a menopausa, quando há uma diminuição significativa da sua produção. A quantidade de colágeno que é significativa para melhorar a pele varia de 7 a 11 gramas da proteína por dia.
Os produtos disponíveis no mercado oferecem os peptídeos de colágeno em forma de saches, gomas ou cápsulas. São necessárias cerca de 6 a 8 cápsulas para oferecer a mesma quantidade de um só sache.
Nas doses preconizadas não há efeitos colaterais significativos. Qualquer procedimento para tratamento de flacidez como radiofrequência, laser, preenchimento com ácido hialurônico ou bioestimulação são beneficiados pelo uso dessa proteína.
Os peptídeos do colágeno podem ser o peptan e o verissol, que têm propriedades semelhantes, porém algumas diferenças de composição. Resumindo e encerrando, a suplementação de colágeno não é um mito e também não é um milagre.
A ingestão suplementar dessa importante proteína é possível a partir dessas composições de peptídeos e é útil em várias situações, tendo o comportamento de um alimento funcional.
Converse com o seu médico, tenha um estilo de vida adequado e positivo e viva uma vida plena e feliz.
Cuide-se.