A mulher contemporânea participa do mercado de trabalho e cumpre uma segunda jornada, cuidando também da casa e da família. Com a mudança na perspectiva de vida, essas mulheres provavelmente viverão 1/3 da sua vida na menopausa. Por isso, encontrar um tratamento que ajude a manter a qualidade de vida nessa época é muito importante.
Após a última menstruação (menopausa) o nível hormonal dos estrogênios permanece baixo e favorece condições como calores, osteoporose, ressecamento cutâneo, incontinência urinária e alterações de humor. As mudanças na pele também são marcantes como: atrofia, ressecamento, flacidez, além de fragilidade de cabelos e unhas.
Esse momento da vida das mulheres é delicado, sendo crucial a discussão sobre fazer ou não a reposição hormonal, que é a alternativa mais conhecida e utilizada para o tratamento das mulheres pós-menopausa. É muito importante que a mulher aborde claramente suas queixas e medos e discuta de forma responsável e profunda com seu médico ginecologista. Até porque, devido as mudanças relacionadas ao baixo nível de estrogênios, a relação sexual pode se tornar dolorosa e agredir a intimidade do casal.
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Além disso, muitas mulheres já no climatério e principalmente após a menopausa também podem apresentar grau leve de incontinência urinária. Nesse caso, elas perdem urina quando fazem algum esforço como tossir ou espirrar e também não conseguem segurar a urina quando estão com a bexiga cheia. Isso pode gerar um grande constrangimento em situações sociais, gerando insegurança e depressão.
Caso não haja possibilidade de fazer a reposição hormonal é importante que sejam programadas outras alternativas de tratamento para preservar a qualidade e saúde do organismo. Hoje há várias alternativas, como uso de laser fracionado e também radiofrequência para o tratamento da região íntima.
Esses lasers específicos para a área íntima estimulam através do calor a formação de colágeno novo e favorecem a hidratação da pele. Dessa forma, ao emitir calor, ocorre resposta tecidual com maior vasodilatação e liberação de citocinas. Estas, estimulam as células chamadas fibroblastos a produzir mais colágeno que é a proteína principal do organismo humano.
Ao melhorar a hidratação e também o colágeno, a pele torna-se mais tonificada e resistente. Essas modificações podem ajudar na diminuição da dor e promover mais prazer no relacionamento íntimo. O laser e radiofrequência também podem ajudar no tratamento da incontinência urinária leve. Em geral, são necessárias de 2 a 4 sessões mensais para obter uma melhora nas situações citadas. O tratamento é indolor e as atividades de trabalho podem ocorrer normalmente. A atividade sexual pode ser suspensa por 3 dias.
Esses tratamentos, embora não milagrosos, são promissores para o cuidado com a mulher na pós-menopausa, trazendo mais prazer no seu relacionamento familiar e social.
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