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Dermato além da pele

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Dra. Chris Guarnieri é médica dermatologista formada pela Faculdade de Medicina da USP, com especialização em Dermatologia pelo Hospital das Clínicas. Com mais de 24 anos de experiência, é membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD) e da American Academy of Dermatology (AAD).

Menopausa: por que seu skincare antigo não funciona mais (e o que usar)

Não são só os calores ou a insônia: a menopausa também muda a nossa pele. Isso não quer dizer, porém, que não possamos celebrar o nosso novo invólucro

Por Chris Guarnieri
Atualizado em 27 jun 2025, 11h02 - Publicado em 13 jun 2025, 08h00
Mulher passando cremes no rosto, em alusão ao conteúdo de como fazer skincare durante a menopausa
A menopausa chega e, com ela, vêm as mudanças que afetam da mente à pele.  (PeopleImages/Getty Images)
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Você se olha no espelho e, de repente, aquela imagem refletida não combina com a energia que você sente por dentro. O rosto parece mais cansado, os traços mudaram sutilmente, o brilho da pele já não vem com a mesma facilidade. Não foi descuido. Não foi o tempo passando rápido demais. Foi o corpo dizendo, em silêncio, que algo está mudando — por dentro e por fora. E essa mudança tem nome: menopausa.

Menopausa: um ponto de virada no corpo e na pele

Pouco se fala sobre esse momento como ele realmente é: um ponto de virada. E não só hormonal. A menopausa redefine o corpo como um todo. O humor muda de cor, o sono parece tirado do eixo, a energia oscila sem pedir licença. E a pele, sempre ela, é a primeira a notar.

Mesmo as mulheres mais cuidadosas, aquelas que sempre souberam os passos certos da rotina de skincare, sentem o baque. Porque ela não avisa. Ela simplesmente chega. E cobra atenção.

Você não precisa passar por isso em silêncio

Como dermatologista, sou a primeira a reforçar: você não precisa passar por isso em silêncio. Nem sozinha. A ciência caminha ao seu lado. E a informação é uma forma poderosa de autocuidado.

Menopausa e colágeno: por que a pele muda tanto?

A queda dos hormônios na menopausa, especialmente do estrogênio, traz consequências concretas: menos colágeno, menos elasticidade, menos hidratação. A pele fica fina, seca, vulnerável. As manchas de repente aparecem, junto com novas linhas, sulcos e marcas de expressão. E até a acne — a velha conhecida da adolescência — resolve bater à porta de novo.

Trinta por cento do colágeno pode se perder nos cinco primeiros anos após a menopausa. É bastante. Mas não é o fim. É o sinal para fazer diferente, porque a pele da mulher na menopausa pede novos gestos, novas fórmulas, novos tempos. Aquilo que funcionava antes pode simplesmente não servir mais. E tudo bem. É hora de atuar de maneira estratégica e inteligente com as ferramentas que a dermatologia moderna nos oferece.

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Ativos que ajudam a cuidar da pele na menopausa

Mulher madura com expressão serena tocando o rosto, em ambiente iluminado naturalmente, representando o autocuidado e a beleza real na maturidade.
Beleza que não apaga histórias: o autocuidado como gesto de afeto e respeito pelo tempo vivido. (Inside Creative House/Getty Images)

Ácido hialurônico, ceramidas, vitamina C, niacinamida… nomes difíceis, com efeitos profundos. São ativos e aliados de quem quer continuar se olhando com carinho, sem buscar apagar o tempo, mas celebrá-lo com dignidade. Há também os bioestimuladores de colágeno. Tratamentos que não reinventam seu rosto — apenas o lembram de quem ele é. Firmam sem endurecer. Iluminam sem artificialidade. Ajudam a contornar faces sem apagar suas histórias.

Procedimentos estéticos possíveis

Tecnologias? Sim, lasers, ultrassons e protocolos personalizados potencializam a qualidade da pele. Mas o foco não é fazer tudo, e sim fazer o que faz sentido para você. Com consciência e escuta, em primeiro lugar. O filtro solar continua sendo rei — agora, com texturas mais generosas, cores e proteção contra a luz visível, para evitar a formação de novas manchas.

Para algumas mulheres, a reposição hormonal — quando bem indicada — melhora a pele, o cabelo, o humor, a forma como o dia amanhece. Mas ela não é regra. É uma escolha individualizada.

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Sua pele mudou. Mas ela continua sendo sua

Colagem de mulher morena sorrindo em meio a figuras abstratas coloridas.
Dra. Chris Guarnieri, colunista em “Dermato além da pele”. (Mika Namba/Reprodução)

A verdade é que a menopausa não marca um fim. Ela abre um novo capítulo — mais profundo, mais honesto, mais seu. Sua pele muda, sim. Mas ela continua sendo sua. Continua contando sua história em poros, curvas, cores. Cuidar dela agora é mais do que vaidade. É respeito: um jeito de agradecer a mulher que você é — e preparar terreno para todas as outras que ainda vai ser. 

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