Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br
Esquenta Black Friday: Assine a partir de 7,99
Imagem Blog

Crônicas de Mãe

Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Por Ana Carolina Coelho. Feminista, mãe, escritora, poeta, dançarina, plantadora de árvores, pesquisadora e professora universitária

Vamos conversar?

Conversar é esse ato de reconhecer a legitimidade de outra mulher distinta de nossa realidade

Por Ana Carolina Coelho
8 mar 2023, 09h58
mulheres conversando
Conversar é esse ato de reconhecer a legitimidade de outra mulher distinta de nossa realidade. (Priscilla Du Preez/Unsplash)
Continua após publicidade

Todo dia 8 de março falamos, debatemos e trazemos as pesquisas que demonstram as enormes diferenças entre os gêneros na nossa sociedade. Discutimos as injustiças e as violências. E é muito importante que assim o seja, já que essa é uma data de luta por equidade. 

No entanto, eu quero trazer uma possibilidade de ação diferente, mas que produz efeitos semelhantes no atuar: conversar. E porque escolher esse verbo? 

Nossas vidas foram invadidas por redes sociais, contatos, e-mails, chats e todas as formas de comunicação possíveis nos últimos anos, mas perdemos uma capacidade fundamental nesse processo: a do estabelecimento do diálogo. Penso que para exercermos o ato de dialogar com as pessoas, precisamos fazer quatro movimentos: ESCUTAR, REFLETIR, RESPEITAR e FALAR. Atualmente, exigimos que as crianças saibam fazer isso para que sejam “educadas” e “emocionalmente inteligentes”, mas vejo que, nós adultas/os, estamos fazendo esse circuito com as demais pessoas cada vez menos, principalmente com as mulheres e entre nós, mulheres.

Nós somos múltiplas e cada uma possui uma experiência, um maternar, uma rotina e uma forma de entender a vida. Conversar é esse ato de reconhecer a legitimidade de outra mulher distinta de nossa realidade. É não decretar que o quê não vivenciamos é menor ou menos importante. É pluralizar as falas e ampliar as experiências. É acolher e respeitar as igualdades para que as diferenças possam ser parte da equação de uma sociedade mais justa e equitativa

Quero conversar sobre ser mãe e sobre não ser mãe; sobre o múltiplo e o único em cada mulher. E que isso possa ser celebrado com a mesma intensidade que as histórias dos Homens. E em especial, quero poder falar sobre Felicidade: essa que acontece de repente, mas que é fruto de um processo pessoal em cada uma de nós, mulheres. 

Continua após a publicidade

Obviamente, quero um 8 de março que produza, como efeito de nossas lutas diárias, mais leis e políticas públicas para as mulheres em todas as áreas: saúde, educação, trabalho, estudos e vida pessoal. E quero um 8 de março com muita conversa, respeito, reflexão, escutas e falas. Ou seja, eu quero tudo e não vou me contentar com nada menos que isso. Para nenhuma de nós. 

Afinal, para o mundo mudar é preciso que uma pessoa comece a falar. Nós, mulheres, já somos um batalhão. Nossos maternares são múltiplos e únicos e já passou da hora de sermos devidamente reconhecidas. Dias melhores certamente virão! E vamos juntas! É possível sermos melhores, sempre!

Vamos conversar?

Se quiser entrar em contato comigo, Ana Carolina Coelho, mande um e-mail para: ana.cronicasdemae@gmail.com – e no Instagram: @anacarolinacoelho79

Será uma honra te conhecer! Quer conhecer as “Crônicas de Mãe”? Leia as anteriores aqui e acompanhe as próximas! Crônicas de Mãe virou livro! Quer adquirir um exemplar? Entre em contato com a autora!

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

OFERTA RELÂMPAGO

Digital Completo

Moda, beleza, autoconhecimento, mais de 11 mil receitas testadas e aprovadas, previsões diárias, semanais e mensais de astrologia!
De: R$ 16,90/mês Apenas R$ 1,99/mês
ECONOMIZE ATÉ 59% OFF

Revista em Casa + Digital Completo

Receba Claudia impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
De: R$ 26,90/mês
A partir de R$ 10,99/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$23,88, equivalente a R$1,99/mês.