Os motivos para ver ‘Mamma Mia! 2’ nos cinemas
A sequência para Mamma Mia! é um bom entretenimento. Mais emocionante do que o primeiro, só não entrega tantos sucessos musicais
Chega aos cinemas na próxima quinta-feira, dia 2, Mamma Mia! Lá Vamos Nós de Novo, a sequência do filme estrelado por Meryl Streep de 2008. Naquela época, a combinação de um elenco de peso com as músicas do Abba e uma história dos sonhos (largar tudo e abrir um hotel na Grécia? Só se for agora!) fez o filme ter uma bilheteria impressionante.
Vamos recapitular. O primeiro episódio conta a história de Donna, a jovem que parte em busca de seus sonhos e constrói uma vida para ela e a filha em uma ilha grega. Apesar do sonho lindo, ela sofre para pagar as contas e sustentar o hotel que abriu por lá. Sophie, sua filha, está apaixonada por um garoto e os dois resolvem se casar. Para a festa, a menina convida as duas melhores amigas da mãe e três homens. Um deles deve ser seu pai, de acordo com o diário da mãe. Esse mistério não é resolvido, mas a vida de Donna ganha um agito necessário depois do evento.
O segundo filme, Mamma Mia! Lá Vamos Nós de Novo tem bem menos cara de musical da Broadway e mais cara de drama com pitadas de comédia. Não que seja triste, mas é tocante, especialmente para mulheres. Não conto o motivo porque seria um belo spoiler. Mas é um ótimo filme para assistir na fossa, ou durante uma crise com a vida. Enche a gente de esperança por outros caminhos.
Voltando ao filme, o elenco original se reúne para continuar a história cinco anos depois que a deixamos. Enquanto isso, flashbacks explicam em detalhes a juventude de Donna e como ela conheceu cada um dos futuros pais de sua filha. É um bom entretenimento. As músicas novas não tem o mesmo charme das antigas. Notando isso, a direção trouxe algumas canções muito marcantes de volta.
No papel da jovem Donna está Lily James. Para quem não se lembra, ela fez a mais recente versão de Cinderella. Não é uma atriz brilhante, irrita um pouco no começo com tanta risada aberta para tudo, mas ela conquista o coração da metade para o final do filme (tem essa coisa feminina de você se identificar com ela em uma situação tão comum – difícil falar sem dar spoilers, então me ajudem aqui e releiam depois de assistir). Além dela, as amigas e os pais de Sophie também ganham versões jovens.
Quem também adiciona frescor à trama é Cher. A cantora foi convidada para fazer o papel da mãe de Donna, avó de Sophie. Exótico, já que ela tem apenas três anos a mais do que Meryl Streep, mas são esses detalhes da ficção que deixamos passar. De qualquer jeito, é uma oportunidade de vê-la cantando Abba e de volta às telonas depois de algum tempo.
Fãs da trama apontaram algumas críticas à questão temporal e da história que não fariam sentido no filme, mas eu asseguro que isso não faz diferença na trama, mesmo que você assista mais uma vez o primeiro antes de ir ao cinema (o que, aliás, eu recomendo!).
Dito tudo isso, deixo duas dicas. A primeira é levar lencinhos de papel. A segunda é ficar até depois dos créditos. Tem uma ceninha para quebrar o clima.