Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br
Esquenta Black Friday: Assine a partir de 7,99
Imagem Blog

A parte que me cabe

Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Idealizadora do @namastreta, a jornalista Caroline Apple trilha o caminho da autorresponsabilidade nos relacionamentos

Casais muito diferentes podem dar certo?

Entre duas pessoas, sempre haverá diferenças. Mas e quando elas estão nos valores que carregamos e que podem impactar de forma intensa na relação?

Por Caroline Apple
18 out 2022, 10h03
Um casal de mulheres.
Um casal de mulheres. (Hello World/Getty Images)
Continua após publicidade

Todos nós somos constituídos de tudo aquilo que vivemos. A partir da nossa interpretação da realidade, criamos formas de interagir com o mundo. Então, pega o tamanho da complexidade. Agora, imagina que dois seres decidem se aproximar de forma íntima e dividir a rotina, os sonhos, as vontades, os gostos, as necessidades e, no meio de tudo isso, encontrar uma forma harmoniosa de caminhar juntos! Não é à toa que dizem que cada encontro é uma explosão.

Sempre haverá diferenças, fato. Mas e quando essas diferenças estão nos valores que carregamos e que podem impactar de forma intensa na relação? Como mostrar para a outra pessoa o que é importante para você, algo que nunca foi importante para ela?

Primeiro, não tem como falar se a outra pessoa não estiver realmente disposta a ouvir de forma ativa. Isso significa que ela precisa escutar de coração aberto para entender que o que talvez seja uma bobagem para ela, mas é algo importante para você. E isso só acontece com uma boa dose de sensibilidade e solidariedade. Mas também não adianta cobrar que seu companheiro passe a se importar com algo só porque você se importa. Será necessário encontrar um caminho do meio entre aquilo que é importante para você e aquilo que o outro é capaz de atender de forma verdadeira.

Há valores e princípios irrevogáveis, mas também há aqueles que podem passar por processos de lapidação que podem ajudar no desenvolvimento do nosso ser e, por consequência, melhorar nossa relação. Não só a íntima, mas com o mundo em geral. O importante é estar aberta a se deixar afetar pelo outro numa dinâmica mútua de crescimento. Talvez haja valores que seriam até bons se deixados para trás por nos enrijecerem e serem pouco inclusivos, por exemplo, e talvez haja novos valores que possam ser incorporados e que colaborem com a nossa caminhada. 

Portanto, a convivência é possível, dentro daquilo que cada um está disposto a ceder, não por concordância, mas por compreensão de que existe do outro lado alguém diferente e que ele não se resume numa coisa ou outra. Porém, é seu direito também não dividir sua vida com quem carrega consigo um olhar para o mundo tão diferente do seu. Esse papo de “os opostos se atraem” é balela. O que atrai é disposição. E você pode não estar disposta e está tudo bem.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

OFERTA RELÂMPAGO

Digital Completo

Moda, beleza, autoconhecimento, mais de 11 mil receitas testadas e aprovadas, previsões diárias, semanais e mensais de astrologia!
De: R$ 16,90/mês Apenas R$ 1,99/mês
ECONOMIZE ATÉ 59% OFF

Revista em Casa + Digital Completo

Receba Claudia impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
De: R$ 26,90/mês
A partir de R$ 10,99/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$23,88, equivalente a R$1,99/mês.