Você deve ter acordado na manhã desta segunda-feira (26) e se deparado com diversas notícias e imagens que fazem menção ao nome de Rayssa Leal. A atleta olímpica de apenas 13 anos conquistou durante a madrugada a medalha de prata para o Brasil na modalidade skate street nas Olimpíadas de Tóquio 2020. Com o feito, ela se tornou a mais jovem medalhista do Brasil na história dos Jogos.
Também conhecida como “Fadinha”, Jhulia Rayssa Mendes Leal nasceu em 2008 na cidade de Imperatriz, no Maranhão. Seu primeiro contato com o esporte foi aos 6 anos, quando, por influência de um amigo de seu pai, ela começou a andar de skate.
Aos 7 anos, Rayssa ganhou o Brasil e o mundo, quando um vídeo seu viralizou na internet. Nele, a garota estava vestida de Sininho, a fada do filme Peter Pan, e realizando uma manobra do skate conhecida como heelflip. Foi aí que ganhou o apelido e deu esperança aos brasileiros de que um grande nome esportivo estava a caminho.
Os anos seguintes só confirmaram o que já se sabia: a maranhense, que até então praticava o esporte apenas como uma brincadeira, tinha grandes chances de ser uma atleta olímpica.
Aos 11 anos, já se dedicando a grandes competições da modalidade, Rayssa conquistou uma etapa da Street League Skateboarding (SLS) e fez história ao se tornam a mais jovem skatista a realizar o feito. Na disputa em Los Angeles, a Fadinha chegou a superar outro grande nome do skate brasileiro, Pamela Rosa.
As conquistas e marcos se repetiram aos 12 anos, quando novamente na SLS ela conquistou um título, dessa vez de campeã, e se tornou a mais jovem vencedora da cobiçada competição internacional.
Em 2019, já no Mundial do Skate Street, disputado em São Paulo, Rayssa Leal foi vice-campeã mundial, atrás apenas de Pamela Rosa. Após a vice-liderança, a Fadinha foi campeã brasileira na modalidade street, título que conquistou após três etapas disputadas no ano em Minas Gerais, Bahia e São Paulo.
Em outros eventos no mesmo ano, a maranhense conquistou o troféu do Far’N High, na França, e ficou com o bronze em uma etapa de Londres. Também foi a quarta colocada na etapa de Mineápolis dos X-Games, em sua estreia no evento.
De certo, ela se juntou a outros grandes nomes femininos do skate brasileiro como uma das principais skatistas de street do país, tal como Letícia Bufoni e Pamela Rosa e acumulou títulos.
Uma das favoritas ao pódio, Rayssa Leal estreou nas Olimpíadas junto com a modalidade do skate, até então marginalizada e não reconhecida como um esporte Olímpico. Ela nos dá a esperança de que o Brasil seguirá bem representado nas próximas Olimpíadas e competições que virão.
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— Olympics (@Olympics) July 26, 2021