A ideia de que dinheiro traz felicidade muitas vezes pode parecer estranha. No entanto, uma recente pesquisa feita pela Purdue University revelou que a quantidade de dinheiro recebida por alguém, mensal e anualmente, pode influenciar na sua felicidade de forma geral.
Foram consultadas 1,7 milhões de pessoas -de 164 países- e todas as informações do estudo eram individuais. Tais dados do Gallup World Poll mostraram que “a renda ideal para satisfação máxima é de 95 mil dólares e entre 60 e 75 mil dólares para um bem-estar emocional. Novamente, esse valor é para indivíduos e seria mais alto para famílias”.
O salário mínimo vigente no Brasil em 2018 é de R$ 954.
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Por mais que os níveis de bem-estar aumentassem conforme a renda da pessoa, aquelas excessivamente bem remuneradas demonstravam uma diminuição na sua felicidade, em uma avaliação geral, não cotidiana. Isso pode ser explicado pelo fato de que o dinheiro serve para necessidades básicas, mas apenas até um certo ponto. Quando esse ponto é atingido, o indivíduo passa a procurar satisfação em outras áreas, como a comparação com outras pessoas, o que pode diminuir os níveis de bem-estar.
Além das alterações de pessoa para pessoa, a renda ideal também depende da região, de acordo com a pesquisa. Na América Latina, um nível alto de bem-estar pode ser atingido com 35 mil dólares por ano, enquanto na Ásia Oriental a renda gira em torno de 110 mil dólares. Esses números são justificados também pela comparação. Quanto mais rica é a sociedade em torno do individuo, maior é a expectativa dele quanto a sua própria renda.
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