Conhecida por filmes como Tron, Ela, Rush e O Preço do amanhã, Olivia Wilde teve que lidar com o pior lado de Hollywood no início de sua carreira. Aos 18 anos, ela queria ser atriz mas não sabia que teria que lidar com o machismo da indústria em suas primeiras investidas na carreira.
Sua diretora de casting Mali Finn abriu o jogo e lhe disse que muitos diretores têm apenas um pensamento na cabeça: Sexo. “Durante as audições, eles esperam que você apresente um pouco mais de você’. Fiquei confusa e disse, Mali, o que você está me dizendo?”, revelou Olivia ao The Off Camera Show.
“Eu me lembro de uma vez… eu estava usando um pull de gola alta e ela me disse: ‘É isso que você vai vestir? Cai na real, você precisa trocar por uma coisa que mostre mais a sua pele’. Na conversa, eu pensei, ok, entendi, tenho que jogar o jogo, mas levei cerca de 10 anos para realmente entender”. Apesar do tom da entrevista, Olivia deixa claro que Mali é uma feminista conhecida e estava tentando fazê-la entender o quanto Hollywood pode ser superficial e machista.
Infelizmente, o caso de Olivia Wilde não é uma ação isolada. No ano passado, Rose McGowan avisou Adam Sandler que o agente de atores havia pedido para ela aparecer “sexy” na audição do filme. A franqueza de Olivia estimula outras atrizes a denunciarem este tipo de comportamento nos bastidores hollywoodianos.