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Lori Baroni Bósio

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Diretora de arte de CLAUDIA, criadora do blog 500 Dias pra Casar (@500diaspracasar) e stylist de casamentos
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O que a silhueta do seu vestido de noiva diz sobre você?

As roupas são uma ferramenta de expressão e não seria diferente com o vestido de noiva. A silhueta carrega significados e reflete um momento marcante

Por Lorena Baroni Bósio Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 23 ago 2021, 14h14 - Publicado em 20 jun 2021, 10h00
Fotos e ilustrações de noivas
 (livros e filme, divulgação; Julia Pak Atelier, Thiago Farias; as demais, Getty Images; Ilustrações Julia Pak/Divulgação)
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IMPÉRIO
Palavras-chave: conforto, liberdade, natureza, romance

Com a cintura marcada logo abaixo do busto, o modelo se tornou popular após a Revolução Francesa e representou uma verdadeira libertação às mulheres, que dispensaram o uso dos espartilhos. A saia fluida simbolizava o retorno a tempos mais simples e o desejo de estar mais próxima à natureza. “Hoje, essa silhueta surge com saias menos volumosas e é ideal para a mulher que busca conforto e praticidade, sem deixar de lado a elegância”, diz a estilista Julia Pak.

vestidos de noiva
(Ilustrações Julia Pak; as demais/Getty Images)

Embora o look seja anterior ao período do Primeiro Império Francês (1804-1814), ele é associado a Joséphine de Beauharnais, primeira esposa de Napoleão Bonaparte, que se tornou um ícone do estilo; para entrar no clima, nada como um romance de época. Jane Austen Boxed Set, Canterbury Classics, R$ 376,67 na Amazon

TUBULAR

Palavras-chave: Art Déco, independência, modernidade, ousadia

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A forma reta, sem contorno marcado, deste modelo surgiu após a Primeira Guerra Mundial, quando mulheres aumentaram sua presença em postos de trabalho e na indústria, espaços antes restritos aos homens. Os vestidos soltos de bainha curta eram ideais para as tarefas fora de casa e também para a prática de esporte e dança, como o jazz. A forma retilínea abriu espaço para tecidos ornamentados com bordados e franjas.

vestidos de noiva, cena de filme e a capa do livro

Carey Mulligan como Daisy Buchanan, em “O Grande Gatsby” (2013); “Le Fue”, de Paul Verlaine (1925); Regina King usando Prada; o Chrysler Building, inaugurado em 1930 em Nova York, impressiona com arquitetura característica do estilo Art Déco. A estilista capixaba Julia Pak (@juliapakatelier) e a advogada e criadora de conteúdo Mehi Telles (@mehitelles) exploram as histórias fascinantes por trás dos modelos mais conhecidos no e-book “As Silhuetas e Suas Histórias” – disponível através do Instagram da estilista por 47 reais.

SEREIA

Palavras-chave: glamour, luxo, sensualidade, sofisticação
A cintura marcada voltou a ser moda a partir dos anos 1930. A quebra da Bolsa de Nova York, em 1929, causou um colapso financeiro e o glamour dos filmes de Hollywood servia como fuga da realidade. As saias que se abrem a partir dos joelhos (sereia) ou do quadril (semi-sereia) evidenciam as curvas. “A silhueta semi-sereia está entre as mais buscadas pelas noivas brasileiras, pois contorna o corpo da mulher e alonga a figura”, explica Julia.

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vestidos de noiva

O look de Blake Lively no Met Gala de 2015 é quase impossível de superar; Jennifer Lopez também já teve vários momentos memoráveis no red carpet usando a modelagem mais sensual; Kate Moss usou o modelo assinado por John Galliano em seu casamento, em 2011; chiffon de seda, strass e contas de vidro num modelo de Madeleine Vionnet, uma das mais reconhecidas estilistas dos anos 1930.

PRINCESA

Palavras-chave: feminilidade,fantasia, sonho, tradição
A combinação da cintura marcada com a saia rodada marcou a estética dos anos 1950. Os trajes da realeza foram resgatados por grandes nomes da moda e realçavam o feminino em ricos tecidos e acabamentos. Musas como Audrey Hepburn, Grace Kelly, Brigitte Bardot, entre tantas outras, são lembradas pelo modelo volumoso que ainda faz muito sucesso até os dias atuais.

vestidos de noiva
(Ilustrações Julia Pak; as demais/Getty Images)
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Grace Kelly, Audrey Hepburn e Kate Middleton: o nome não é por acaso, já que princesas do cinema e da vida real são ícones de estilo por usarem a silhueta romântica; Elle Fanning veste Elie Saab.

Julia Pak
(Thiago Farias/Divulgação)

 

Julia Pak é estilista e empreendedora. Suas criações passam por palcos, altares e são usadas até no dia a dia. Sua marca MEL – Mulheres de Espírito Livre (@melbyjuliapak) é um e-commerce sob medida que tem como missão proporcionar o autoconhecimento através da moda.

 

 

 

 

 

 

Lorena em pé com um caderno e caneta na mão
Beleza, Júlio Cardim/Capa MGT (Nicole Gomes/Divulgação)

Pela nossa diretora de arte @loribaronibosio, stylist de casamentos e criadora do blog @500diaspracasar

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