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Sephora treinará seus funcionários contra racismo após constranger cantora

A Sephora soltou um comunicado falando sobre a medida, que vai promover oficinas de inclusão em prol da diversidade em todas as lojas da rede francesa.

Por Da Redação
Atualizado em 15 jan 2020, 16h38 - Publicado em 3 jun 2019, 12h11
SZA
Solána Imani Rowe mais conhecida pelo seu nome artístico SZA, é uma das atrações do festival (Presley Ann/Patrick McMullan/Getty Images)
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Em abril passado a cantora SZA – nome bem relevante no cenário musical atual, com diversas indicações ao Grammy – compartilhou, em seu perfil do Twitter, que havia sido vítima de racismo em uma das unidades americanas da multimarcas de beleza Sephora, localizada na Califórnia. Parada por uma agente de segurança do local, SZA disse ter tido uma longa conversa com a funcionária.

“A Sandy da loja 614 da Sephora, em Calabasas, chamou a segurança para comprovar que eu não estava roubando. Nós tivemos uma longa conversa. Tenha um dia abençoado, Sandy”, escreveu a cantora.

Logo depois, o perfil responsável pela marca respondeu ao tuíte da cantora, dizendo: “Você faz parte da família Sephora e estamos comprometidos em garantir que todos os membros de nossa comunidade se sintam bem-vindos e incluídos em nossas lojas”.

A resposta foi suficiente para que uma série de usuários se posicionasse, reivindicando uma atitude da marca que iria muito além de um simples pedido de desculpas.

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Após a polêmica, a Sephora, que faz parte do grupo LVMH, anunciou, no fim do mês passado, que vai fornecer a seus funcionários um treinamento contra racismo, composto por um dia inteiro de ‘oficinas de inclusão’. No dia da ação, que acontece na próxima quarta (5), todas as lojas da multimarcas dos Estados Unidos ficarão fechadas. Em um comunicado em vídeo publicado via Facebook, a marca afirma, entre outras coisas, acreditar em todos os tipos de beleza.

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“Nós nunca vamos parar de construir uma comunidade da qual se espera diversidade, onde a expressão individual é honrada, todos são bem-vindos e bem recebidos”.

O que diz a Sephora

Na terça (4), a marca soltou um comunicado oficial à imprensa, no qual informa que o programa de treinamento não foi consequência do que havia acontecido com SZA, mas sim um plano que estava em andamento há mais de seis meses (portanto, bem antes do episódio de racismo):

“A Sephora é uma empresa centrada no cliente, e a criação de um espaço acolhedor para todos os nossos clientes é a nossa principal prioridade. A campanha ‘We Belong to Something Beautiful’ está em andamento há um ano, e o plano para fechar nossas lojas nos EUA, centros de distribuição, call centers e escritórios corporativos para um workshop de inclusão de uma hora com nossos 16.000 funcionários está em desenvolvimento há mais de seis meses, com o primeiro capítulo desta campanha estreando em 6 de junho. O fechamento das lojas faz parte de uma longa jornada com o objetivo de criar uma comunidade de beleza e trabalho mais inclusivas, que engloba a formação de grupos de recursos de funcionários, a construção de programas sociais e filantrópicos e treinamento de capacitação sobre inclusão para todos os nossos supervisores.

Embora seja verdade que a experiência com a SZA tenha ocorrido antes do lançamento da campanha ‘We Belong to Something Beautiful’, a campanha não foi o resultado deste tuíte. No entanto, isso reforça porque o pertencimento é agora mais importante do que nunca. Toda a nossa organização está entusiasmada em esquecer o que aconteceu para se comprometer com a construção de um ambiente de inclusão. Discutiremos o que significa ‘pertencer’ em diferentes visões, que incluem, mas não se limitam a, identidade de gênero, raça e etnia, idade, habilidades e muito mais. Esta semana marca o primeiro passo em nossa jornada, e com o objetivo de garantir que todos se sintam bem-vindos na categoria de beleza, esperamos que We Belong to Something Beautiful ajude a promover ainda mais essa crença, para o benefício de nossos clientes, para a melhoria do indústria e das nossas comunidades como um todo”, diz o texto.

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