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Os porquês da celulite e como tratá-la em 5 tópicos rápidos e fáceis

A dermatologista Claudia Marçal, de São Paulo, esclarece algumas curiosidades sobre a celulite e nos dá armas para entrar em guerra contra esta alteração estética perturbadora que incomoda muitas e muitas mulheres.

Por Laís Barros Martins (colaboradora)
Atualizado em 21 jan 2020, 04h56 - Publicado em 17 set 2016, 11h00
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1. Por que quase todas as mulheres têm? Quais são as causas e os fatores de gatilho?

Há um fator preponderante na incidência do sexo feminino porque o hormônio estrogênio está diretamente envolvido no processo da inflamação. Outros fatores são: sobrepeso, desequilíbrio entre a taxa de gordura e a taxa muscular, circulação, genética, alteração hormonal, consumo de bebidas alcoólicas e cigarro, alimentação e abuso no consumo de industrializados (sal, sódio, açúcar, gorduras), sedentarismo, não funcionamento intestinal, baixa ingestão de líquidos, metabolismo, uso de pílula anticoncepcional e tratamentos com hormônios à base de estrogênio, alterações da tireoide, e até etnia. 

2. Quais as classificações?

Hoje a avaliação é menos ortodoxa do que a classificação anterior que considerava graus. Consideramos uma nomenclatura mais moderna e assertiva que encaminha o paciente ao melhor tratamento a partir da observação clínica do médico especialista. A Celulite Severity Scale é resultado da soma de pontos atribuídos à quantidade e profundidade das depressões, presença e característica dos nódulos (dolorosos, palpáveis, visíveis) na pele, flacidez tecidual e classificação anterior (I, II, III e IV), que definem a celulite como leve, moderada e severa. 

3. Tem cura?

Não podemos dizer que a celulite tem cura; ela tem controle e melhora. Mas depende muito da qualidade de vida do paciente – a qualidade das horas de sono, a quantidade de cortisol que está sendo liberada na corrente sanguínea, a constante vigília em relação à alimentação, a prática de exercícios físicos, a ingestão de 1,5 a 2 litros de água por dia. Além disso, é indicada também a drenagem linfática e modeladora, principalmente na região dos glúteos, culotes, flancos e abdômen inferior. Quando associada à gordura, o tratamento é ainda mais difícil, pois o processo da fisiopatogenia acontece justamente no tecido adiposo. 

4. Quais os tratamentos?

As medidas terapêuticas são adotadas no consultório levando em consideração o grau da celulite, a idade e o biotipo da paciente, mas existem vários tratamentos com tecnologias bastante avançadas como, além da drenagem linfática, o uso da Endermologia, da Radiofrequência, dos lasers de baixa intensidade, que funcionam se conjuntas com a melhora da qualidade de vida da paciente.  

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5. Cremes: o que devem ter?

Só o uso de cremes não garante o resultado definitivo de cura da celulite. Eles agem como coadjuvantes responsáveis pela prevenção, manutenção e controle, penetrando na superfície da pele e atingindo a junção dermo-epidérmica, o que melhora a textura e o processo inflamatório superficial. Produtos com retinol, castanha da índia, chá verde e cafeína são bastante utilizados.

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