Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br
Super Black Friday: Assine a partir de 3,99

Dia do Batom: conheça a história do batom vermelho

De queridinho de homens e mulheres, passando pela proibição na Idade Média e símbolo de sensualidade nos anos 1950, o produto segue em alta

Por Da Redação
29 jun 2022, 12h24 •
batom vermelho
Batom vermelho tem uma história longa e segue queridinho da maquiagem.  (Westend61/Getty Images)
Continua após publicidade
  • Poucos produtos são tão icônicos e marcantes como o batom vermelho – e, pudera: um dos mais antigos cosméticos de que temos notícias, ele já foi de tendência adorada até mesmo pelos homens, a sinônimo de pecado e perversão. No Dia do Batom, a gente te conta um pouco da história deste que é um clássico indispensável no nécessaire.

    O surgimento

    Não há registros precisos sobre a origem do batom vermelho. Alguns historiadores acreditam que ele surgiu com os antigos sumérios – primeira civilização a ocupar a região sul da Mesopotâmia, em 3500 A.C – enquanto outros defendem que deve ser atribuído aos egípcios, que tinham o costume de deixar os lábios avermelhados com uma mistura de ocre vermelho, carmin, cera ou gordura. Isso, aliás, não era exclusividade de um gênero: tanto homens quanto mulheres utilizavam o recurso.

    De qualquer maneira, sabe-se que o hábito virou comum na Antiguidade. Algumas culturas obtinham a pigmentação através da mistura de elementos tóxicos, enquanto, no Japão, ela era feita com pétalas de açafrão e bastante popular entre as gueixas.

    Siga

    Ele já foi sinônimo de pecado

    Se na Antiguidade o batom vermelho era visto por homens e mulheres como uma alternativa para se tornar mais atrativo, na Idade Média a coisa mudou de figura: entre os anos 1830 e 1900, quando a rainha Victoria, da Inglaterra, decretou o fim do uso de maquiagem entre as aristocratas “de bem”, ele foi deixado de lado. A Igreja também condenou pintar-se de vermelho, transformando o hábito em sinônimo de pecado.

    Legisladores britânicos chegaram a aprovar uma lei que dizia que “as mulheres que eram culpadas de seduzir os homens para o matrimônio por meio de cosméticos poderiam ser julgadas por bruxaria”. O casamento também poderia ser anulado caso a mulher utilizasse alguma cor nos lábios durante a relação do casal.

    Continua após a publicidade

    Na década de 1860, no entanto, o batom ressurge das cinzas e volta a ser utilizado, mesmo que timidamente. A marca parisiense Guerlain teve seu primeiro batom amplamente consumido na década de 1880, feito a partir de toranja misturada com manteiga e cera.

    Século XX: o batom como conhecemos hoje

    Foi em 1915 que o inventor norte-americano Maurice Levy apresentou o primeiro batom em tubo de metal deslizante, muito parecido com o que usamos hoje. Mas nem tudo era moderno: a receita ainda incluía insetos esmagados e se tornava rançosa após horas de uso.

    história do batom vermelho - Clara Bow
    A atriz Clara Bow foi responsável por popularizar o uso do batom vermelho na década de 1920. (John Kobal Foundation/Getty Images)
    Continua após a publicidade

    A popularização vinda do cinema

    As décadas de 1920 e 1930 marcaram o “boom” do batom vermelho por conta da popularidade da cor nos filmes. Nesta época, a atriz Clara Bow, considerada a primeira “it-girl” da história, cria a boquinha de coração com um batom no pigmento vermelho profundo para dar ênfase aos lábios nos filmes em preto e branco. Em 1933, uma revista feminina chegou a afirmar que o batom vermelho era o cosmético mais importante para as mulheres.

    história do batom vermelho - Marilyn Monroe
    Marilyn Monroe transformou o batom vermelho em símbolo de sensualidade. (Baron/Hulton Archive/Getty Images)

    Da guerra ao sex appeal

    Durante a Segunda Guerra Mundial, publicitários trabalharam ativamente em campanhas que estimulavam as mulheres a manterem o batom vermelho na rotina. Algumas marcas criaram até mesmo cores especiais para essa finalidade, como o “Vermelho da Vitória”. Mas foi em 1950, graças à Marilyn Monroe, que ele se estabeleceu como símbolo de sensualidade e desejo. Aqui, o produto já era visto como sinônimo de rebeldia e atitude. Já nas duas décadas seguintes, ele perderia popularidade com o avanço do movimento hippie.

    Continua após a publicidade

    O status de clássico marcante

    Nas décadas de 1980 e 1990, o batom vermelho já está estabelecido e passa a compor maquiagens mais dramáticas, com boca e olhos bem marcantes. Hoje em dia, ele é considerado um clássico: vai do casual ao formal, e segue quase que obrigatório no nécessaire de quem adora um bom make.

     

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    SUPER BLACK FRIDAY

    Digital Completo

    Moda, beleza, autoconhecimento, mais de 11 mil receitas testadas e aprovadas, previsões diárias, semanais e mensais de astrologia!
    De: R$ 16,90/mês Apenas R$ 3,99/mês
    SUPER BLACK FRIDAY

    Revista em Casa + Digital Completo

    Receba Claudia impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
    De: R$ 26,90/mês
    A partir de R$ 9,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$47,88, equivalente a R$3,99/mês.