Assim como os alimentos orgânicos, que têm ganhado importância na luta por uma alimentação saudável livre de agrotóxicos e transgênicos, os cosméticos que seguem essa linha também chegaram com tudo.
Eles carregam as mesmas regrinhas dos cosméticos naturais (incluindo a lista dos ativos proibidos), mas, para serem considerados orgânicos, os produtos precisam ter ainda 20% de ativos dessa origem.
“Isso significa, entre outros detalhes, que as matérias-primas presentes na composição devem ser isentas de agrotóxicos em seu cultivo”, diz o farmacêutico Emiro Khury, diretor da Associação Brasileira de Cosmetologia.
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Descobrir a procedência do produto checando apenas o rótulo é, portanto, quase impossível. Nesse caso, a presença de um selo certificador na embalagem faz muita diferença. Ele deve trazer a sigla da Ecocert, da Cosmos ou do Instituto Brasileiro de Biodinâmica (IBD) – este último, o principal certificador de orgânicos da América Latina.
Mas aí vai uma dica para ajudar a identificá-los: extratos de frutas como acerola, açaí e jabuticaba costumam fazer parte dessas formulações.
Veja alguns exemplos!
1. Xampu Purificante Rebelde com Causa, Lola Cosmétics, R$ 30.
2. Corretivo Color Correcting Fluid, Naked Skin, Urban Decay, R$ 179.
3. Espuma Demaquilante de Limpeza Profunda, Quintal Cosméticos, R$ 129.
4 e 5. Máscara Purificante e Iluminadora de Carvão do Himalaia/Açaí da Amazônia, The Body Shop, R$ 149.
*Agradecimentos a Camicado, Etna e Olive Cerâmica