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Cosméticos naturais: ingredientes tóxicos para evitar

Alguns ingredientes estão na composição de muitos cosméticos, mas é preciso acionar o alerta para eles. Separamos 11 itens que é melhor abolir!

Por Da Redação
9 nov 2022, 08h21 •
ingredientes tóxicos em cosméticos
Será que seus produtos de beleza são mesmo seguros? saiba o que buscar no rótulo.  (Sora Shimazaki/Pexels)
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  • Forte tendência no mercado da beleza, os cosméticos naturais estão ganhando cada vez mais destaque nas prateleiras das mulheres brasileiras. Isso porque alguns produtos, considerados tradicionais no setor, contém ingredientes que podem causar malefícios tanto para nossa saúde, quanto para o meio ambiente e para os animais – e a preocupação em relação a isso tem aumentando, principalmente após a pandemia. 

    “Nem sempre os cosméticos tem algum ingrediente tóxico em sua composição, porém a indústria tem tido a preocupação em formular cosméticos com um número menor de ingredientes e ingredientes não tóxicos, apesar de alguns ainda possuírem. Alguns são até conversos”, diz a dermatologista Ana Carolina Sumam

    Plástico em cosméticos

    Um dos mais polêmicos é o plástico, encontrado (geralmente até em excesso) nas embalagens dos cosméticos, gerando muito lixo. Algumas empresas já estão investindo em embalagens recicláveis ou em refil, mas ainda a passos lentos.

    Chumbo

    Em alguns cosméticos, como tintura de cabelo e batons, está presente o chumbo, um metal pesado e tóxico. Ele, além de ser cancerígeno, pode causar toxicidade no sistema nervoso central, disfunção renal e anemia. Porém, a ANVISA permite concentrações bem baixas, menores do que 0,6%, em alguns itens”, explica Ana Carolina. 

    Amianto

    Outro ingrediente perigoso é o amianto, que pode provocar uma doença pulmonar que afeta a capacidade respiratória do pulmão. “Cosméticos que contém talco podem vir a conter amianto, então o ideal é procurar produtos que não contenham talco”, indica. 

    Formol

    Já mais conhecido no mercado da beleza, o formol ou formaldeído é conhecido por ser um agente carcinógeno. “Existe uma preocupação muito grande em relação às escovas progressivas, porque várias delas dizem não conter formol, mas contém agentes liberadores de formol, ou seja, substâncias que quando aquecidas se transformam no formaldeído e podem levar a toxicidade com sintomas respiratórios, alergias e o próprio câncer”, alerta a dermatologista.

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    PEGs

    Amplamente usado em condicionadores e hidratantes, está o PEGs, ou polietilenoglicol, confere emoliência aos cosméticos. Ana Carolina explica que eles também podem ocasionar irritação na pele e dermatite de contato. “Alguns também podem conter impurezas que podem ter uma ação carcinógeno”, completa. 

    DEA

    A dietalonamina é considerada possivelmente cancerígena para humanos, mas isso ainda não foi estabelecido, segundo a dermatologista. Ela pode estar presente em alguns cosméticos, como xampus e cremes.

    Sulfatos

    Os sulfatos são considerados agentes surfactantes, ou seja, ligam-se a impurezas. Eles são muito comuns em produtos de cabelo como xampu, já contribuem para limpeza do couro cabeludo. “O maior problema do sulfato é o seu potencial de irritação, que pode ocasionar reação de hipersensibilidade, alergia no couro cabeludo e na pele. No fio de cabelo em si ele acaba removendo o 18meia, que é uma gordura que confere hidratação, brilho e emoliência para o nosso cabelo”, diz Ana Carolina. A dermatologista recomenda, então, o uso de xampus que contenham menos sulfatos. Além disso, o ingrediente pode se depositar no meio ambiente e ser tóxico para animais aquáticos, por exemplo.

    Triclosano

    Este tem uma ação antimicrobiana, por isso está presente em alguns itens de higiene pessoal, como sabonete bactericida, desodorante, enxaguante bucal e creme dental. “Seu maior problema são os efeitos adversos ao meio ambiente. Não se tem certeza, mas também pode provocar alterações hormonais entre os homens”, diz. 

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    Parabenos

    Para a dermatologista, os parabenos também são controversos, pois têm poucos estudos que mostram que estão associados com alterações hormonais nos seres humanos, por exemplo. “Eles possuem potencial conservante muito bom, e a Anvisa permite seu uso. Entretanto, como podem causar reações de hipersensibilidade e poluem o meio ambiente, a indústria da beleza tem investido cada vez mais em produtos sem parabenos”, explica Ana Carolina. 

    Petrolatos

    Como o nome sugere, os petrolatos são derivados do petróleo e formam uma espécie de “filme” na pele, evitando a perda de umidade para o meio ambiente. “Ele mantém a hidratação da pele e também é uma barreira de proteção contra microrganismos. O maior problema, no entanto, é em relação ao meio ambiente”, alerta.

    Silicones

    Por fim, os silicones são usados em alguns cosméticos por conta dos seus benefícios sensoriais. “Suspeita-se que um tipo de silicone, o D4, possa ter efeitos cancerígenos, então ele é proibido na Europa e muitas indústrias brasileiras também não o usam. Porém, é muito difícil manipular um produto para cabelo, por exemplo, sem silicone, então as empresas procuram escolher o tipo do ingrediente com o menor impacto no meio ambiente”, finaliza Ana Carolina.

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