No dia 8 de novembro, as autoridades dos Estados Unidos anunciaram que já poderíamos voltar a viajar para o país. A notícia fez com que muitos se preparassem para arrumar as malas e organizar a lista com os programas mais procurados pelos brasileiros por lá. Nos principais destinos, como Nova York, essa relação costuma conter passeios na Times Square, assistir a peças na Broadway e conhecer o Central Park, o Museu de História Natural e o Metropolitan Museum of Art.
Já na Flórida, outra cidade que está no topo das escolhas, visitar os parques temáticos é o principal objetivo. Mas, além dos programas culturais e de diversão, todos separam um tempinho para fazer compras, especialmente de cosméticos. Análises revelam que somos os campeões de gastos nessas localidades e que dois terços dos turistas brasileiros compravam, até 2019, produtos de beleza de luxo no exterior.
Mas, atualmente, esse último item deveria ser reconsiderado, já que diversos fatores nos levam à conclusão de que vale mais a pena adquirir esse tipo de produto em território nacional.
VALOR DA MOEDA
Para começo de conversa, é preciso considerar a variação cambial. Com o dólar a mais de 5 reais e o euro a mais de 6 reais, a conversão da moeda faz com que alguns produtos de beleza de luxo saiam mais baratos por aqui. “Quando comparamos os valores em sites estrangeiros versus os praticados no país, percebemos que alguns chegam a ser até 30% menores no Brasil”, conta Sabrina Zanker, diretora-geral da L’Oréal Luxo no Brasil.
POSSIBILIDADES DE PAGAMENTO
Outra vantagem é que em alguns estabelecimentos é possível dividir esse valor em até dez vezes sem juros no cartão de crédito.
FACILIDADE NO ATENDIMENTO
O idioma também faz diferença, pois em alguns casos é necessária uma linguagem técnica, quando se trata de skincare, por exemplo, e o atendimento em português pode ser determinante para uma boa experiência de compra. E a pós-compra também fica mais fácil, já que é possível voltar para fazer a troca e acompanhar o trajeto do seu produto no caso de compras por e-commerce.
DIVERSIDADE NO MERCADO NACIONAL
O tempo de espera para um lançamento internacional chegar ao território brasileiro também não é mais razão para ninguém preferir rechear o nécessaire no exterior. Com facilidades na importação e a estratégia de sortimento, o gap entre os lançamentos globais e locais, que em alguns casos chegava a ser de um ano, diminuiu bastante. “Alguns itens do nosso portfólio são encontrados nas lojas nacionais apenas três meses após o lançamento mundial”, diz Zanker.
PRODUTOS DE QUALIDADE
Para quem ainda acha que os itens encontrados no comércio nacional não são de confiança, basta procurar o selo da ADIPEC, Associação dos Distribuidores e Importadores de Perfumes, Cosméticos e Similares, que é um indicador de boa procedência e originalidade dos produtos. “Com esse cuidado, o consumidor pode ter certeza de que a qualidade dos produtos da Lancôme encontrados aqui ou lá fora é a mesma”, garante a diretora.
INOVAÇÃO
Para melhorar a experiência de compra dos consumidores, que estão cada vez mais digitais, a Lancôme está investindo bastante em conteúdo e nos seus canais online. Com a restrição dos testadores nos pontos de venda físicos, por exemplo, a marca francesa lançou o “virtual try-on”, uma tecnologia que permite que os consumidores experimentem produtos de maquiagem através da tela do aplicativo por meio da realidade aumentada. Outra novidade da empresa é o e-beauty advisor (E-BA), que é um serviço de consultoria de beleza via WhatsApp. “Agora, a nossa consumidora pode descobrir também no canal virtual qual é a fragrância que mais combina com ela ou até mesmo qual é o seu tom de base”, explica Zanker.