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Brilhe sozinha: Aprenda a tratar e prevenir a oleosidade excessiva da pele

Durante o verão o problema pode se agravar. Por isso é hora de encará-la de frente. Conheça os cuidados para oleosidade leve, moderada e excessiva.

Por Fernanda Morelli
Atualizado em 24 abr 2023, 18h14 - Publicado em 12 jan 2014, 22h00
Fernanda Morelli
Fernanda Morelli (/)
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Aprenda a tratar a oleosidade da pele. Assim, quem brilha é só você.
Foto: Getty Images

Durante o verão o problema pode se agravar. Por isso é hora de encará-la de frente. Conheça os cuidados para oleosidade leve, moderada e excessiva

1. Leve

Como reconhecer
O brilho aparece só no final do dia ou quando está calor demais. Na emergência, é facilmente controlado com lenços secativos ou rápida higienização usando algodão com gel de limpeza ou borrifadas de água termal. O rosto apresenta poucos cravos, mais no nariz, queixo e testa (áreas que formam a zona T). Assemelha-se à pele mista – que, no entanto, se caracteriza pelo ressecamento e pele mais sensível no restante da face.

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Cuidados em casa
Uma limpeza de pele bem-feita duas vezes ao dia (de manhã e à noite) com água fria e sabonete seborregulador – que remove mais intensamente a oleosidade do que um sabonete comum – é suficiente. Depois, use um tônico ou adstringente e finalize com séruns hidratantes. Prefira os que já contêm filtro solar, para não sobrecarregar o rosto com vários produtos.

No consultório
Vale fazer uma limpeza profunda a cada mês ou peelings leves, como os de diamante ou cristal, que agem somente na camada superficial da pele.

2. Moderado

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Como reconhecer
Se o brilho aparece no meio do dia e você sente a necessidade de lavar o rosto mais do que duas vezes (pela manhã e à noite) é porque o grau de oleosidade já é mais avançado. É comum surgirem cravos, poros dilatados e espinhas.

Cuidados em casa
Indica-se o uso de produtos que contenham antibiótico ou sejam à base de certos ácidos, como os alfa-hidroxiácidos (AHA). “Mas evite os ácidos glicólico e retinoico, que não podem ser aplicados em quem vai se expor ao sol”, afirma Samanta Nunes. É bom que a limpeza da pele seja feita com sabonetes que, além de ser seborreguladores, ajudem a impedir a formação de cravos e tenham ação matificante e secativa de espinhas, a exemplo dos que levam ácido salicílico, zinco ou enxofre. “Já o hidratante deve ser composto de substâncias que bloqueiem a ação das glândulas sebáceas, como gliceril laurato”, sugere Carla Pecora.

No consultório
Invista, a cada dois meses, em peelings químicos com ácido salicílico, menos agressivos.

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3. Excessivo

Como reconhecer
A pele brilha bastante, independentemente do horário do dia ou da temperatura, e gera incômodo e até constrangimento. A maior ocorrência de acne também é sinal de oleosidade em grau avançado. “É comum a acne inflamatória, às vezes com bastante pus, dolorida e com vermelhidão”, diz a dermatologista Shirlei Borelli, de São Paulo.

Cuidados em casa
Além da limpeza diária duas vezes ao dia e do uso de produtos seborreguladores com antiobiótico, ácidos ou com ação fungicida, para eliminar as bactérias causadoras da acne, pode ser necessário iniciar um tratamento via oral. Medicamentos que contenham a substância isotretinoína costumam ser os mais utilizados nesse caso. Conforme o grau da acne e a resposta do organismo, o médico pode prescrever esse tratamento por até oito meses. “Os remédios apresentam resultados muito positivos, mas produzem uma |série de efeitos colaterais, como ressecamento dos lábios, da pele e do cabelo, além de possíveis alterações no humor”, alerta Rosiane Boabaid.

No consultório
Segundo Shirlei Borelli, o tratamento com luz azul de LED tende a ser eficaz para o controle da oleosidade excessiva e da inflamação, embora seja apenas coadjuvante, alcançando um efeito melhor se aliado ao uso de cremes, ácidos e secativos. “É uma irradiação eletromagnética que age nas camadas mais profundas da pele, diretamente nas bactérias causadoras da acne, impedindo sua proliferação”, explica a médica.

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