Camila Dias Mol era uma das mais confiantes participantes do Miss Sergipe em 2015, quando recebeu do organizador do concurso uma proposta indecente: se lhe concedesse a quantia de R$ 10 mil, ela sairia vencedora da competição. À época, a denúncia causou uma comoção enorme – e acabou fazendo com que um novo concurso fosse realizado no estado.
Há dois anos, Camila abriu um processo contra a organização brasileira do concurso, afirmando que o coordenador do evento em Sergipe, David Barbosa, teria pedido a propina para a concorrente. O concurso e os resultados foram cancelados, tendo um novo sido realizado posteriormente no Estado.
O problema é que a organização do Miss Universo teria sido informada do processo (e da denúncia), o que pode significar que o Brasil ficaria de fora da competição -ou seja, a Miss Brasil, Raíssa Santana, não participaria da competição.
O grupo Polishop, dono dos direitos do concurso no país, afirmou ao site Donna não ter recebido nenhuma notificação sobre o assunto. E nem mesmo a candidata sabe sobre isso: ela está confinada com as outras competidoras, nas Filipinas, para a premiação, que ocorre dia 29 de janeiro.
O namorado de Camila, Bruno Azevedo, falou ao Estadão sobre o processo, contando que eles conseguiram reunir mais de 30 denúncias de etapas regionais. E o advogado do caso Carlos Daniel Nunes Masi, enviou a carta que pede que a organização mundial revise a participação brasileira nesta edição.