Na última quinta-feira (10), Drew Barrymore, uma das atrizes mais conhecidas de Hollywood, deu uma entrevista para a revista Glamour americana (da qual é capa e recheio neste mês de janeiro) e falou, entre outras coisas, sobre o processo de envelhecer “naturalmente”, isto é, sem intervenções ou procedimentos estéticos, e ser abertamente contra cirurgias plásticas – pelo menos em si mesma.
“A ‘regra’ que eu sigo é a de não mexer no meu rosto ou correr atrás de algum padrão não-natural de beleza. Eu tenho olheiras embaixo dos meus olhos. Estava no meu dermatologista, recentemente, e ele me perguntou: ‘Posso aplicar um pouco de ‘Juvederm’ [um tipo de preenchimento facial] aí? Vai ‘subir’ um pouco a pele e fazer com que ela não pareça tão funda, que é o que torna a região mais escura, pois a pele está mais abaixo do que a luz natural que a atinge’. E eu respondi: ‘Não, mas assim que eu chegar em casa vou iluminar [com maquiagem] a região abaixo dos meus olhos, então obrigada pela dica!”, contou ela.
Drew, que enfrentou problemas com drogas e álcool ainda no início da carreira, desabafou também sobre o fato de ter uma personalidade um tanto quanto adicta, e comparou o vício em substâncias ilícitas à prática recorrente de transformar o rosto e o corpo: “Eu nunca usei heroína, por exemplo, e também não quero fazer cirurgias plásticas porque sinto que ambas as coisas são caminhos perigosos. Eu sinto que, se tentar alguma das duas, vou acabar morrendo bem cedo”.
A atriz, que agora também é dona da Flower, sua marca própria de produtos de beleza e maquiagem, está com 43 anos de idade e é mãe de duas meninas. Por fim, na entrevista, ela ainda se posicionou contra o exagero na quantidade de cirurgias e procedimentos estéticos existente na indústria do entretenimento (principalmente pela geração mais jovem), e afirmou que considera o ato de envelhecer um verdadeiro privilégio.
“Eu sinto que envelhecer naturalmente é um privilégio. É algo para se fazer com graça, humor, amor-próprio e respeito pelo processo, e isso sempre foi muito importante para mim. Aí eu tive minhas filhas e pensei: ‘graças a deus esses foram meus instintos iniciais’. Agora posso educá-las de uma maneira ainda mais profunda”, completou.
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