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O ponto G existe mesmo? Um novo estudo diz que não!

A urologista australiana Helen O’Connell indica novas respostas para o ápice do prazer feminino.

Por Júlia Warken
Atualizado em 15 abr 2024, 08h26 - Publicado em 21 out 2016, 13h40
Reprodução (/)
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Ponto G é um termo que existe desde os anos 1980, mas até hoje ele é cercado de mistérios. A maioria das pessoas nem sabe onde o tal ponto está localizado! A princípio, ele fica na parede superior da vagina, próximo à sua entrada. “A uns três dedos acima do osso púbico. O alvo tem a textura da casca de uma noz e fica inchado no momento da excitação”, segundo a sexóloga Marilene Vargas, autora do livro Manual do Orgasmo 2000 (Ed. Hermon).

Para todos os efeitos, é lá que o bonitinho está, mas a pesquisadora australiana Helen O’Connell afirma que as coisas não são bem assim. Em seu mais recente estudo, a professora de urologia do Royal Melbourne Hospital diz que o que nós compreendemos como o prazer proporcionado pelo ponto G é, na verdade, recorrente da fricção entre a parte interna do clitóris, a uretra e a parede vaginal. Isso porque, ao que a pesquisadora indica, essas três estruturas estão conectadas entre si através da circulação sanguínea e nervosa.

Dessa forma, o que a Dra. O’Connell que dizer, é que não existe apenas um ponto (o G, no caso) e sim três. Ela os chama de Complexo CUV (Clitóris, Uretra e Vagina). Segundo a professora, é importante derrubar o mito do ponto G, pois ele faz com que muitas mulheres se frustrem quando não conseguem encontrá-lo de fato.

grinvalds/Thinkstock/Getty Images grinvalds/Thinkstock/Getty Images

Já em 2010, um estudo realizado pela universidade britânica King’s College havia concluído que o ele não é real. Mil e oitocentas mulheres foram analisadas e, segundo os pesquisadores, o ponto G seria apenas um mito que povoa a imaginação das mulheres por aparecer constantemente na mídia e ser defendido pelos sexólogos.

Bom, se é um ponto só, ou três, ou 250, ao final, o real segredo do prazer é esse: procure conhecer melhor o seu corpo e não tenha receio de falar sobre sexo com seu parceiro ou parceira. No final das contas, nós realmente não precisamos ficar encanando tanto com um pontinho específico, né? O que vale mesmo é explorar todas as possibilidades. O ponto G existe mesmo? Um novo estudo diz que não!

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