Um lubrificante à base de derivados da maconha tem ganho destaque entre internautas e consumidores que buscam melhorar a experiência sexual.
Batizado de “Xapa Xana”, o óleo canábico, produzido por uma brasileira que vive no Uruguai, promete estimular a região íntima em até 15 minutos e intensificar as sensações “orgásmicas” durante a transa, especialmente para mulheres que desejam aprimorar a masturbação.
Composto por óleo de coco e o tetrahidrocanabinol (THC), o produto é desenvolvido e comercializado por Debora Mello, empresária paulistana residente em Montevidéu, onde o uso recreativo e a comercialização de maconha é legal desde 2013.
Segundo a empresária, o lubrificante tem atraído cada vez mais mulheres, inclusive brasileiras, que buscam por uma alternativa que possa potencializar a estimulação sexual, com efeitos que chegam a durar dias após o uso. Entretanto, em meio ao comércio ilegal do lubrificante com cannabis, sua produção, venda e consumo pode ser caracterizada como ilegal no Brasil.
“Há relatos de diferentes experiências. Desde mulheres que nunca tinham tido um orgasmo antes de usar o ‘Xapa Xana’, até histórias de amigas que ficaram com tesão por muitos dias”, revelou a CEO em entrevista ao Jornal O GLOBO.
Lubrificantes à base de cannabis
Inspirado em um produto americano semelhante, o “Xapa Xana” não é exatamente uma novidade quente no mercado sexual. A empresa californiana Foria, uma das pioneiras na criação de lubrificantes à base de cannabis, chegou a usar o óleo de coco e THC em suas primeiras formulações.
No entanto, com a pressão de regulamentações mais rígidas no comércio de cannabis no estado da Califórnia, a empresa foi forçada a reformular o produto sem o ativo THC.
Agora, a Foria substituiu o ativo pelo canabidiol – ou CBD, que possui propriedades menos psicoativas e mais terapêuticas. Segundo a marca, o item ainda proporciona segurança contra infecções ou comprometimento nervoso na região íntima.
Óleo canábico é ilegal no Brasil?
Apesar de o comércio de lubrificantes canábicos estar se tornando cada vez mais comum em mercados paralelos em redes sociais e grupos de viagens, a venda desse tipo de produto ainda não é regulamentada no Brasil.
Conforme as diretrizes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), os produtos derivados de cannabis só podem ser comercializados para fins terapêuticos, e isso requer prescrição e documentação médica. Além disso, a fabricação deve ser realizada por indústrias autorizadas, e a venda deve ocorrer em farmácias e drogarias, sempre com a supervisão de um profissional de saúde.
Mas, e você, usaria um lubrificante que promete aumentar ainda mais seu prazer sexual? Seja ele à base de maconha ou não, sentir-se segura e com tesão é, sem dúvida, a chave para uma experiência sexual ideal!
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