Os métodos contraceptivos variam de acordo com recomendações médicas, preço e até preferências pessoais. Hoje, a pílula é a escolhida por 58% das mulheres brasileiras, conforme uma pesquisa realizada pela consultoria Ipsos. A segunda opção é a camisinha (38%).
É importante destacar que a proteção contra doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) só acontece por meio de contraceptivos com barreira física – preservativo masculino ou feminino. Além disso, todos os métodos podem apresentar efeitos colaterais, de curto, médio, ou longo prazo. Por isso, é importante manter o acompanhamento médico.
Métodos hormonais
Pílula: comum entre as mulheres, este método inibe a ovulação por meio da ingestão diária de hormônios. Pode ser usada não apenas para prevenir a gravidez, mas também para tratar outras questões de saúde como a síndrome do ovário policístico ou o mioma uterino. Alguns tipos podem aumentar o risco de complicações, como a trombose.
Adesivo: age de forma parecida com a pílula ao liberar na pele hormônios que impedem a ovulação. É trocado semanalmente durante três semanas consecutivas, e depois precisa de uma pausa de sete dias.
Anel: tem a mesma premissa da pílula, porém o método é realizado por meio da inserção de um anel vaginal, que permanece na região por três semanas e precisa ser retirado por sete dias, para que ocorra a reaplicação.
Injeção: pode ser aplicada a cada um ou três meses e funciona de forma semelhante a pílula.
DIU: conhecido também como mirena (DIU hormonal), este método consiste na inserção de uma pequena haste no útero. Por meio dela, são liberadas substâncias que impedem a fecundação, e, consequentemente, a gravidez. Dura em média cinco anos e o procedimento pode ser feito via Sistema Único de Saúde (SUS).
Implante subdérmico: também impede a ovulação, mas por meio de uma pequena haste (semelhante a um palito de fósforo) implantada normalmente no antebraço. Dura até três anos.
Métodos não-hormonais
DIU de cobre: este método consiste na inserção de uma pequena haste de polietileno com cobre, em formato de T, no útero. Este haste diminui ou barra a mobilidade do espermatozoide e impede a gravidez. Dura em média dez anos.
DIU de prata: igual ao funcionamento do DIU de cobre, porém tem a prata adicionada à sua composição, o que pode diminuir cólicas menstruais. Dura em média cinco anos.
Camisinha: a versão masculina é geralmente de látex e recobre o pênis, retendo o esperma durante o ato sexual. Já a camisinha feminina é um tubo de poliuretano, inserido dentro da vagina. Ambas as versões podem ser adquiridas gratuitamente no SUS.