Você pode se contentar com muitas coisas na vida: sobre onde jantar para comemorar o aniversário de sua mãe, por exemplo, ou ter de reservar um resort mais barato, mas bacana para suas próximas férias.
Uma coisa com a qual você nunca deve se contentar? Com relacionamento ruins. Abaixo, especialistas em terapia de casal compartilham sete coisas que você nunca deve aceitar numa relação.
1. Um (a) parceiro (a) que não dá 100% para o relacionamento.
Apaixone-se por alguém que realmente esteja interessado em manter o relacionamento feliz, saudável e estimulante, e não por alguém que tende a se desconectar e deixar você com toda a carga, disse Carin Goldstein, terapeuta de casal e família em Sherman Oaks, na Califórnia.
“A pior coisa é estar em um relacionamento onde seu parceiro seja incapaz de refletir”, explicou. “Precisam reconhecer como suas ações afetam o relacionamento.”
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2. Um (a) parceiro (a) que não consegue dizer: “Eu estava errado (a)”.
É vital que você esteja com alguém que possa admitir seus erros, disse Gal Szekely, fundador do Couples Center para terapia no norte da Califórnia.
“Você não vai querer estar com um (a) parceiro (a) que fica na defensiva e tende a transferir a culpa”, disse o especialista.
“Quando não estamos abertos a assumir a responsabilidade, não estamos abertos para aprender e mudar. E, se não pudermos mudar e crescer, não seremos capazes de nos adaptarmos às mutantes circunstâncias de nossas vidas e à evolução das necessidades de nossos parceiros.”
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3. Um (a) parceiro (a) que não compartilha seu senso de humor.
A vida tende a reservar algumas rasteiras inesperadas. Para amenizar a queda, é importante que você e seu parceiro tenham um senso de humor semelhante, disseAmy Begel, terapeuta de casal e família em Nova York.
“Você precisará disso para enfrentar os altos e baixos da vida e dos relacionamentos”, contou.
“Às vezes, vejo casais em meu consultório onde um parceiro leva as coisas muito a sério. Se vocês não conseguem brincar um com o outro durante os momentos turbulentos na vida, isso não é bom para o relacionamento.”
4. Um (a) parceiro (a) que não cresce com você.
Escolha alguém que queira crescer e aprender com você ao longo da vida. Não perca seu tempo com alguém que não queira melhorar, especialmente se as atitudes da pessoa realmente estão precisando de melhora”, disse Winifred Reilly, terapeuta de casal e família de Berkeley, na Califórnia.
“Quando se trata de casamento, todos nós temos muito o que aprender. Nenhum de nós começa com todas as habilidades que precisamos, ou podemos saber, com antecedência, como enfrentar os desafios inevitáveis à frente”, disse.
“Os parceiros mais bem-sucedidos são aqueles dispostos a treinar um olhar clínico sobre si mesmos e abrir mão de crenças que não são tão úteis, a fim de poder adotar novas ideias e comportamentos.”
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5. Um (a) parceiro (a) que não é compassivo (a).
Se, depois de reclamar sobre seu longo dia no trabalho, seu (sua) parceiro (a) solta: “Hã, o que você disse?”, com o smartphone no ouvido, pode ser que você esteja com a pessoa errada”, disse Goldstein.
“Ter compaixão em relação ao outro é a base de qualquer relacionamento. Entrar em um relacionamento onde a outra pessoa é incapaz ou não quer se colocar em seu lugar é como tentar tirar leite de pedra. Você essencialmente estará em um relacionamento onde se sente sozinho (a).”
6. Um (a) parceiro (a) que não é seu (sua) maior fã.
Em um bom relacionamento, seu parceiro está totalmente no seu time. Ela ou ele não menospreza suas qualidades ou desencoraja seus objetivos, e, em geral, acrescenta à sua vida em vez de subtrair, disse Szekely.
“Um bom parceiro [ou parceira] apoia, torce por você, lhe ajuda a enfrentar seus medos e aumenta sua confiança”, explicou.
“Normalmente, possui algumas qualidades que você não tem e, por isso, pode complementar você de alguma forma. Quando ambos fazem isso um pelo outro, cada um se torna melhor — vocês são as melhores versões de si mesmos. Conclusão: vocês se sentem melhor na vida e são capazes de crescer juntos.”
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7. Um (a) parceiro (a) que é muito dependente.
Sendo um casal, você e seu parceiro complementam a vida um do outro, mas, no final do dia, são pessoas separadas que, se necessário, podem estar bem e se sentir realizadas sozinhas, disse Begel.
“É preciso haver uma capacidade mútua para a autossuficiência. É uma qualidade extremamente importante e muito subestimada em uma parceria. Isso se encaixa na categoria de amor próprio; uma dose saudável dessa qualidade em ambos os parceiros tende a promover o respeito mútuo no longo prazo.”
Essa notícia foi originalmente publicada no HuffPost Brasil